Tarcísio reafirma aliança e diz que Bolsonaro é a 'maior liderança' mesmo inelegível
- Redação Em Pauta
- 11 de nov. de 2024
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Tarcísio reforça lealdade a Bolsonaro, evitando disputar a liderança da direita para 2026. Declaração gera dúvidas sobre seu futuro político.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), enviou um sinal claro nesta segunda-feira (11) de que não pretende desafiar a liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entre os eleitores de direita, nem disputar o posto de candidato à Presidência da República em 2026, apesar de Bolsonaro estar inelegível até 2030.

Em sua conta no X (antigo Twitter), Tarcísio compartilhou um artigo publicado por Bolsonaro na Folha de S.Paulo e, na legenda, exaltou o ex-presidente como "a maior liderança política do país". A declaração fortalece o vínculo entre os dois políticos, mas levanta dúvidas sobre o futuro da direita, em meio a especulações sobre quem pode se destacar na ausência de Bolsonaro nas urnas.
A possível busca por um sucessor tem incomodado Bolsonaro, que, embora inelegível, ainda mantém uma base fiel de apoiadores. As tentativas de encontrar um nome forte dentro do partido e entre aliados vêm gerando tensão nos bastidores, já que o ex-presidente, conhecido por sua influência entre a base conservadora, não está disposto a ceder seu papel de protagonista. A declaração de Tarcísio pode ser uma tentativa de apaziguar ânimos, mas também lança incertezas sobre seu próprio futuro político.
Analistas apontam que, ao manter Bolsonaro no centro das atenções, Tarcísio evita um confronto direto com a figura mais emblemática da direita, mas sua lealdade também pode vir a limitar suas próprias aspirações nacionais. A questão central permanece: em um cenário sem Bolsonaro nas urnas, até onde vai a influência do ex-presidente na definição de seu substituto?